terça-feira, outubro 18, 2005

Ausência



Redigir em parágrafo ou estrofe,
eis a velha questão.
Queria mais é a prosa, e digo sem dó.
Hoje cheguei a esta conclusão.

Poemas, os crio com apenas um intento:
tapear a ausência do contentamento.
Esta é sua sublime missão.

Assim, parte a rima sobre o que não há,
o que não existe.
Como panacéia de alma,
avante na defesa do que mais sinto falta.

- Para todos os outros palavrórios
existe mastercard.

1 Comments:

At 9:52 AM, Anonymous Anônimo said...

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