quinta-feira, maio 19, 2005

Sim, eu assisti Guerra nas Estrelas III na pré-estréia. Pior, eu fiz uma montagem com uma foto minha no poster da princesa Léia - – que por sinal ficou bem parecido, fala aí?
Uma vez nerd, sempre nerd! Posted by Hello

quinta-feira, maio 12, 2005

Cruzada Posted by Hello

Marchando para Jerusalém

Ridley Scott, o premiado diretor de Gladiador e deste recente Cruzada, devia ser daquele tipo de garoto que mata as aulas pra ficar em casa tentando bater records no videogame; mais especificamente as aulas de história, diga-se de passagem. É a impressão que temos quando assistimos os seus filmes, que sempre desprezam um pouco a fidelidade histórica dos fatos em detrimento de efeitos mirabolantes que dão vida às guerras épicas.
Neste Cruzada, eis alguns furos históricos presentes:
• O Rei Balduíno IV, 'rei leproso' de Jerusalém, interpretado pelo fofo Edward Norton, havia morrido um ano antes de 1936 - data que foi dado o início da 3ª cruzada relatada no filme.
• Balian, o Barão de Ibelin, vivido pelo gatinho Oliver Bloom, se apaixona pela linda Sybilla no filme; o que seria improvável pela história, já que temos registros que afirmam que ela era devotadíssima ao ambicioso marido, Guy de Lusignan, chegando inclusive a conspirar com este para tomarem o poder.
Mas o legal é que o “videogame” de Scott funciona bem e o filme até surpreende positivamente.

A história começa com Balian, o personagem principal, vivendo uma tremenda crise existencial e espiritual na busca de paz e salvação para sua alma amargurada e traumatizada. Descrente com a igreja, ele tem a esperança que encontrará em Jerusalém o sossego e a libertação de juízo que necessita. Mas na verdade, o que o moço acaba encontrando é uma campanha militar/religiosa da Europa católica contra os muçulmanos que ocupavam a Palestina e impediam o acesso dos peregrinos cristãos aos lugares sagrados do cristianismo. Neste contexto, ele entra na guerra como herdeiro de um pai herói e com isso carrega o fardo de ser a esperança da vitória destes ideais “cristãos”.
No decorrer da caminhada, Balian acaba descobrindo os muitos motivos econômicos presentes nas Cruzadas: seus interesses de dominação política e enriquecimento fácil.
Agora ele já começa a questionar o que seria Jerusalém, quando valores de paz e tolerância passam a brotar em seu coração.
“Um Reino na consciência”, brada o rapaz, declarando a todos que o Reino de Cristo seria prioritariamente construído no seu próprio coração e mente.
Neste ponto me lembrei da linda canção To Zion da musa Lauryn hill, uma das minhas músicas preferidas e que até hoje me faz chorar vez ou outra:

“...How beautiful if nothing more – Não há nada mais belo

Than to wait at Zion's door – Do que esperar nas portas de Sião
I've never been in love like this before – Eu nunca estive amando desta forma
Now let me pray to keep you from – Agora deixe-me orar para protegê-lo
The perils that will surely come – Dos perigos que certamente virão
See life for you my prince has just begun – A vida vista por você, meu príncipe, está apenas começando
And I thank you for choosing me – E eu te agradeço por me escolher
To come through unto life to be – Para viver o que a vida precisa ser
A beautiful reflection of His grace - Um belo reflexo da graça d´Ele
For I know that a gift so great – E eu sei que um presente tão bom
Is only one God could create – É algo que só Deus poderia criar
And I'm reminded every time I see your face – E sou lembrada toda vez que olho o seu rosto

That the joy in my world is in Zion – Que a alegria do meu mundo está em Sião
Marching to Zion – Marcando para Sião...”

Esta música foi composta por Lauryn em homenagem ao nascimento de seu filho, carinhosamente batizado com o nome de Zion, e que remete a um dos nomes que Jerusalém é conhecida e descrita na bíblia (em português Sião). É, parece que o coração de uma mãe, que vê a graça de Deus manifestada na bênção de um filho, possui mais facilidade para compreender onde está localizada Sião!


Mas voltando para o filme, vemos que nosso companheiro Balian havia saído de sua terra natal pensando que a geografia poderia mudar seu coração, mas não foi bem assim. O perdão em Cristo o fez ver que o mundo não existe fora da gente, mas dentro; que a geografia de fora não passa de uma projeção do nosso mundo interior, posto que Jerusalém só faz algum sentido se nossos olhos forem bons. Se os olhos forem maus, tudo será trevas: conquistas, religiosidade, morte, poder, ganância e politicagem.

Onde encontrar Jerusalém, eu agora te pergunto?
Quem busca com a consciência do coração, este sim marcha em sua verdadeira direção.

quarta-feira, maio 04, 2005

Veja que interessante este cavalo de Tróia segundo o designer chinês Han Xu (Hangzhou). As letras ali embaixo, que estão ilegíveis nesta versão online, descrevem o pensamento "vermelho" sobre os perigos do imperialismo cultural promovido através das grandes marcas americanas. Posted by Hello

terça-feira, maio 03, 2005


Navegar é preciso/Viver não é preciso